Boletins

Amanhã, dia 6 de outubro, comemora-se o aniversário natalício do Acadêmico Antonio Cicero Correia Lima, que ocupa a Cadeira nº 27 do Quadro dos Membros Efetivos.

O Acadêmico João Almino lançou dia 18 de setembro em Munique a continuação da série Grandes Autores, edição de livros numerada e bilíngue português-alemão. Na ocasião foi inaugurada a sala Guimarães Rosa do Consulado Geral do Brasil, onde o evento teve lugar. Este contou com a presença de personalidades da área cultural de distintos lugares da Alemanha, de dirigentes de instituições culturais, dos tradutores dos livros Luís Rubi e Wanda Jakob (livros que também contaram com o trabalho de Michael Kegler e Sarita Brandt), de autoridades locais, membros da imprensa e do corpo consular.

Vários dos ensaios são textos originais escritos especialmente para a coleção, em todos os casos por críticos com obra muito reconhecida sobre esses grandes autores. São os seguintes os livros:

1) Entre galhofa e saudade: à procura da convivialidade. Machado de Assis à luz de seu último romance, de autoria de Berthold Zilly, presente ao evento, um dos palestrantes e tradutor de seu próprio livro; 2) Euclides da Cunha: polifonia e paixão, de Walnice Nogueira Galvão; 3) Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade na sábia preguiça solar: fervor das vanguardas, de Jorge Schwartz; 4) Cabo das tormentas: ensaio sobre a obra de Guimarães Rosa, escrito por Silviano Santiago; 5) Como entender Rachel de Queiroz, de autoria de Heloísa Teixeira; 6) Carolina Maria de Jesus: uma voz insubmissa na literatura brasileira, de Regina Dalcastagnè; 7) A literatura de Clarice Lispector: caminhos e desvios, de Nádia B. Gotlib; 8) Modernismos em transe: A religião e a ordem em Sérgio Buarque de Hollanda, Mário de Andrade e Alceu Amoroso Lima, de Pedro Meira Monteiro; 9) O progressista conservador, de Luiz Ruffato, No coração da agonia, de José Castello, ambos sobre Graciliano Ramos (no mesmo livro); 11) Lima Barreto um escritor militante e esquecido: quando silêncio combina com barulho, de Lilia Moritz Schwarcz. Além desses onze, que já foram publicados, outros dois encontram-se em fase de preparação: Gonçalves Dias: o exílio como forma, de João Cezar de Castro Rocha; e Quem tem medo de Hilda Hilst?, de Carola Saavedra. Houve também a publicação, igualmente bilíngue, do livro Viajantes de língua alemã no Brasil do século XIX, de Barbara Freitag.

No dia 27, em Brasília, o Acadêmico Marco Lucchesi visitou a Biblioteca Demonstrativa do Brasil – BDB. Dia 29, recebeu em visita à Fundação Biblioteca Nacional a Ministra da Saúde, Nisia Trindade. Dia 3 de outubro, proferiu a palestra de abertura do 37ª ENANPOLL, Encontro Nacional da ANPOLL - Pós-graduação e Pesquisa em Letras e Linguística no Instituto de Letras da UFF. Hoje, dia 5, lidera a comitiva da FBN em visita à Base Naval da Ilha das Cobras – Navio Ary Rongel, que levará livros para o braço da Biblioteca Nacional na Antártica.

Teve início no dia 3 de outubro, às 16h, no Teatro R. Magalhães Jr., o oitavo Ciclo de Conferências de 2023 intitulado “Memórias da Academia”, sob a coordenação geral do Acadêmico Antonio Carlos Secchin e coordenado pelo Acadêmico Godofredo de Oliveira Neto. A conferência de abertura, sobre “Manuel Antônio de Almeida”, foi ministrada pelo Acadêmico Ruy Castro. Na conferência do dia 10, o Acadêmico Arnaldo Niskier falará sobre “Machado de Assis e a educação”. Dia 17, a escritora Elvia Bezerra discorrerá sobre “Raquel de Queiroz, 20 anos da morte”. Dia 24, a Acadêmica Rosiska Darcy de Oliveira falará sobre “Centenário de nascimento de Lygia Fagundes Telles”. Encerrando o ciclo, o Acadêmico Celso Lafer proferirá a palestra “Centenário de nascimento de Hélio Jaguaribe”.

A Acadêmica Rosiska Darcy de Oliveira, com a palestra “Vidas Sustentáveis”, foi a oradora oficial da Conferência anual da Internacional Bar Association, instituição que reúne os grandes escritórios globais de advocacia. Proferiu palestra na Escola da Magistratura, no Rio de Janeiro, sobre “A ética face à Inteligência Artificial.” Como conferencista da Feira Literária de Maricá, falou sobre a Revista Brasileira e, em seguida, participou do lançamento da referida publicação.

Em 1977, o cineasta Zelito Viana fez uma entrevista histórica com Darcy Ribeiro para um documentário encomendado pela Embrafilme sobre os indígenas no Brasil. Foi uma conversa longa, apenas uma pergunta, que rendeu quase duas horas de resposta, gravada e filmada. As fitas se perderam e, 45 anos depois, durante a pandemia, Zelito encontrou a transcrição. Deu-a a seu filho, o ator Marcos Palmeira e com imagens da coleção “Amazônia” do fotógrafo Sebastião Salgado e música de Egberto Gismonti, surgiu o documentário “Da terra dos índios aos índios sem terra”, que foi exibido no dia 21 de setembro, no Teatro R. Magalhães Jr.

Comemorou-se ontem, dia 27 de setembro, o aniversário natalício do Acadêmico João Almino, que ocupa a Cadeira nº 22 do Quadro dos Membros Efetivos.