Seu garçom, faça o favor
Mesmo que o amemos com paixão, o Brasil é um país pouco fácil de se elogiar. Os tolos sempre acreditaram no marketing que nos vende como um paraíso tropical, onde tudo é belo e prazeroso, onde não há conflitos a encarar.
Mesmo que o amemos com paixão, o Brasil é um país pouco fácil de se elogiar. Os tolos sempre acreditaram no marketing que nos vende como um paraíso tropical, onde tudo é belo e prazeroso, onde não há conflitos a encarar.
É através da cultura que amamos as regiões do globo que nos interessam. Ela nos faz amar as nações e sua história, seu passado e sua memória. Amamos a Grécia Antiga, por exemplo, por causa de seus filósofos e poetas.
The Woodstock Music & Art Fair não foi bem uma feira, nem se realizou na cidade de Woodstock, no norte do estado de Nova York. Na história da cultura popular do século XX, o evento ficou conhecido apenas como Woodstock.
Parece que Olavo de Carvalho compreendeu finalmente como funciona a Lei Rouanet e ensinou o mecanismo a seus leitores e discípulos. A propósito de um filme do cineasta Josias Teófilo, supostamente sobre Jair Bolsonaro, ele diz na web que “a Ancine não deu, nem vai dar um só tostão ao Josias.
No final dos anos 1970, “Xica da Silva”, filme voltado a uma revisão de nosso passado histórico, anunciava também valores que deviam nos conduzir a uma nova democracia, depois da ditadura sob a qual ainda vivíamos, embora seu fim já estivesse no horizonte.
Este ano, a 17ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) era para ser uma homenagem ao escritor Euclides da Cunha, o autor de “Os sertões”, como acontece com os comemorados anuais. Mas não foi.
Foi Jorge Furtado, consagrado realizador de cinema e televisão, quem me alertou para “O mundo da escrita”, livro do qual me deu de presente um exemplar. Nele, o autor afirma que uma sucessão de tecnologias mudou a história da humanidade ao longo do tempo.
Domingo que vem, 14 de julho, Ingmar Bergman, cineasta sueco, um dos maiores artistas e pensadores na história do cinema, estaria fazendo 101 anos de idade.
Por mais que a gente estude e preste atenção, é difícil adivinhar o que nos vai acontecer. Nem a ciência mais exata criada pelo homem é tão exata assim, há sempre a possibilidade de ela estar errada.
Quando comecei a usar um computador, bem antes de eles se tornarem veículos de selvageria política através das redes sociais, não me lembro de ter recebido chuvas de propaganda de tudo, como acontece hoje em dia.
Gostei muito de artigo do cineasta José Padilha, publicado há poucos dias, na “Folha de S.Paulo”. Trata-se de um texto raro, uma fértil desafinada no coro dos contentes com a polarização selvagem na política brasileira.
Desde que ficara doente, no final de 2015, Flora desenvolvia um projeto que pretendíamos produzir para ela, eu e Renata. A Nasa havia descoberto estrela parecida com o Sol, em torno da qual giravam planetas que foram batizados com letras que iam de A até não sei o quê.
A zona cirúrgica fica no subsolo do hospital, repleta de tecnologias, as mais avançadas da América do Sul. Mas nós esperávamos no quinto andar, para onde nos haviam enviado a fim de aguardar o resultado da operação em nossa filha.
Na vida de uma nação, há certas circunstâncias do passado das quais é impossível fugir. Ao longo de nossa história, estamos sempre tentando escapar daquilo que somos, da natureza de nosso começo e de nossa formação, da cultura que nos deu origem e que nos permite respirar por nossa própria conta, sem vergonha e sem censura.
Quem me deu “A queda do céu” para ler foi o cineasta Eryk Rocha, autor de um belo filme chamado “Breve miragem do sol”, que já está pronto e será lançado até o fim do ano. O subtítulo do livro explica, para quem não deseja pensar em mistérios, do que ele trata: “Palavras de um xamã yanomami”.